terça-feira, 30 de outubro de 2012

ANA E O CATA-VENTO




Era uma vez, uma garota chamada Ana.
Ana era elétrica, queria saber de tudo, conhecer tudo, viajar para todos os cantos do mundo e conhecer o mundo todo.
Então um dia a vovó de Ana fez um grande cata-vento para ela.

E Ana já veio perguntando:
"Vovó, o que é isso Vovó?"
 “E um cata-vento minha neta, ele serve para pegar todo o vento do mundo!
"Mas vovó, o que ele faz com todo o vento do mundo?"
"Ele manda tudo para uma terra mágica para que o vento circule por todos os lugares"
E a Vovó saiu dali olhando para Ana que estava com os olhos bem abertos para o cata-vento, e sonhando acordada.

Então Ana viu o cata-vento  e começou a imaginar os lugares que o cata-vento viajava.
Foi quando de repente o cata-vento acenou para Ana e disse:
“Garota, pare de me olhar assim, e vamos logo voar."
Ana só gritou “vaaaamooooss”!

Com isso o cata-vento grudou em Ana como um grande pássaro e a levou para o ar.
Lá de cima ela viu sua casa e sua família almoçando, seus vizinhos brincando e mamãe trabalhando.
 O cata-vento viu o sorriso no rosto da garota e a levou até a praia.
Ana viu a beleza do mar e aquela imensidão azul. 
Voando bem perto do mar, golfinhos começaram a pular por cima de Ana. 
Baleias lançavam água para o ar dando um grande oi para a menina.

Dali o cata-vento foi para a floresta onde Ana avistou a onça e ficou espantada com sua beleza, papagaios de várias cores vivendo em paz e índios dançando e cantando para Ana.
Então o cata-vento desceu e Ana viu os índios de perto. 
Primeiro olhou com medo, depois ficou surpresa, pois toda a tribo veio até a menina com frutas nas mãos. 
Jogavam Ana pro ar e cantavam para ela.

O cata-vento avisou que iria anoitecer e precisavam voltar logo.
Segurou Ana e voltou, nisso Ana começou a escutar "Ana, Anita, acorde minha filha"
Era seu pai chamando para almoçar e dizendo:
 “Você está à meia hora parada olhando para o cata-vento, vamos almoçar”.

Ana abraçou o pai e ficou triste achando que tudo não passava de um sonho. 
Mas quando seu pai deu as costas, o cata-vento acenou para Ana dizendo:
 “Amiga, volte amanhã que tem mais.”

FIM.

Para Ana que logo chegará trazendo novos ventos!!

KEZZIA CRISTINA
FORT, 27/10/2012

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